LINDA IMAGEM DO PROJETO PAZ NA ESCOLA CEF 04 DE PLANALTINA DF

PROFESSORES E ALUNOS DO NOTURNO EM AÇÃO.

 

 

 

 

Era uma vez uma escola muito estragada...

Não tinha piso, era pichada...

Muita violência, drogas e confusão

Tudo quebrado sem flores no chão.

Hoje ela brilha com emoção.

Trabalho honesto, dedicação.

Conselho forte e motivação.


TRABALHO DA PROFESSORA RITA E SEUS ALUNOS...

PARABÉNS PELA PRODUÇÃO
 
  

IMPRENSA DESTACA A PARTICIPAÇÃO DA CIA.LÍNGUA DE TRAPO NO FESTIVAL ESTUDANTIL DE TEATRO

A Cia. Língua de Trapo, de Planaltina (DF), não poupou esforços para executar a concepção visual do espetáculo e presenteou o espectador com uma bela composição de caixotes, formando uma moldura na boca de cena e ambientando os espaços cenográficos, além de trazerem sobre a rotunda, um painel com algumas inscrições e uma releitura da bandeira do nosso país.

E por falar em Brasil, a Cia. escolheu um tema muito corriqueiro no cenário político: a corrupção – reavivando a obra “O Bem-Amado”, escrita em 1962 por Dias Gomes. Impressiona a tamanha malandragem de Odorico Paraguaçu, que vem trajado com uma camisa da bandeira do país, calça e paletó brancos, com muita semelhança ao personagem “Zé Carioca” – criado pela Disney para representar o Brasil em seus desenhos animados.

Para interpretar o cidadão mais “cara de pau” da cidadezinha de Sucupira, a professora-diretora Isabel Cavalcante deve ter escolhido a dedo um jovem ator, que mantém-se enérgico e radiante durante todo o espetáculo. Talvez por sua energia em cena ser muito vibrante do início ao fim do espetáculo, vale à pena procurar modulações e curvas de intensidade da personagem, para que revele ao espectador nuances e outras qualidade na interpretação. Como diria Eugênio Barba “menos às vezes é mais!”.

Dá para ver que o elenco foi bem preparado. Destaco a qualidade de dois atores em especial, que trocam de personagens e voltam irreconhecíveis. Esse tipo de façanha é difícil para qualquer profissional.

Por fim, a adaptação dramatúrgica da obra para esta encenação deixou de trazer boas relações de conflito que ajudam a deixar, ainda mais dinâmica, a oposição a Odorico. Parabéns ao coletivo pela qualidade do trabalho!

Resenha de Ricardo Carvalho de Figueiredo
Foto: Daniel Protzner

 

Link da matéria: https://fetobh.art.br/2013/o-bem-amado/

 

 

DE CORPO E ALMA

                                                    O bem-amado-1

Lençóis e mais lençóis eram erguidos no pátio. Atrás das paredes balançadas pelo vento, se preparava para o seu jogo favorito – o de fazer teatro. Quando perguntada sobre o início de sua relação com as artes cênicas, a imagem leve dos camarins improvisados é a primeira que vêm à cabeça de Isabel Cavalcante. Então, ela devia ter 5 ou 6 anos, e ainda vivia no povoado de Mato Seco, no interior de Goiás. “Deste dia em diante eu sempre participei de tudo que tinha relacionado a teatro, mas foi só quando fui fazer o magistério é que eu fiquei sabendo que poderia trabalhar com isso. Até então, achava que teatro era só uma diversão”, relembra. Quando soube da chance, não hesitou: em 1987 começou a faculdade de Artes Cênicas e pouco tempo depois estava nos palcos. Mas parece ter encontrado sua paixão maior na sala de aula: Isabel é a fundadora e diretora da Cia. de Teatro Língua de Trapo, companhia de Planaltina, cidade satélite do Distrito Federal que apresentou o espetáculo O Bem-Amado nesta 13ª edição do FETO.

A história começou oito anos atrás, em 2005, quando a Secretaria de Educação convidou Isabel para trabalhar no Programa de Altas Habilidades, que atende prioritariamente alunos de escolas públicas, no Centro de Ensino Fundamental 04. “Os alunos foram vindo, indicados por professores, pela família ou por iniciativa deles mesmos, e ai nós formamos grupos e começamos a trabalhar. Em 2008 esses grupos foram unificados em uma única companhia, a Cia Língua de Trapo”, conta Isabel.

Hoje, já são mais de 48 alunos atendidos e a lista de espera já acumula mais de 70 nomes ansiosos. As atividades da companhia, que acontecem no horário inverso das aulas, começam com uma oficina – que prepara e insere os alunos nas atividades do grupo. Trabalham cenas curtas, teatro mudo, arte de contar histórias e, só depois, vão para os espetáculos maiores. Nesse processo, os meninos são envolvidos em todas as etapas: escolhem juntos os espetáculos que vão montar e os personagens que querem fazer. A turma inclui alunos dos 8 aos 17 anos de idade – quando se formam no Ensino Médio, precisam deixar a companhia. Se eles não querem ir embora, não conte para ninguém, mas podem ficar mais um tempinho. “Eles não ficam na lista oficial, mas ficam como ouvintes trabalhando”, revela. Dos que passaram por lá, se orgulha em dizer: pelo menos oito fazem cursos de artes cênicas atualmente, além dos que já se formaram na área.

Gabriel Mattos pode ser o próximo. O jovem, que deu vida ao político Odorico Paraguaçu, começou a fazer teatro em 2007. “Eu sempre achei muito bonita essa arte de representar o outro em um corpo só, ter várias faces. Assim que me encontrei nesse mundo eu me apaixonei completamente. Dei continuidade para saber até onde ia, mas eu estou aqui até hoje e não pretendo parar, vou fazer uma faculdade específica de artes cênicas e continuar na estrada”, fala animado.

Animação, aliás, é o que não falta entre os jovens atores. Além da entrega em palco, é só conversar por alguns minutos com qualquer um deles para se contagiar pela energia com que se envolvem nas produções. Relembram a cronologia de todas as peças montadas pelo grupo, os personagens vividos, as datas de apresentação – um hábito que provavelmente aprenderam com Isabel. Ela ensinou os meninos a manterem diários de bordo, onde anotam todo o processo. Tudo com o objetivo de já ir construindo e mantendo viva a memória do grupo. “Todo ano fazemos os portfólios registrando todo o trabalho da companhia. Então se você chegar à nossa sala, nós temos trabalhos de 2005, 2006, 2007… tudo registrado, tudo muito organizadinho. A gente não se esquece de nada que já aconteceu na companhia”, conta.

Apesar de terem apoio da escola e da cidade – que conhece o trabalho, comparece para prestigiar as montagens e abre as portas para o grupo -, não recebem ajuda financeira da Secretaria de Educação. Quando Isabel resolveu que iria inscrever o grupo no festival, já alertou os meninos: “ela deixou claro que tinha fé que a gente entraria, mas que dependia de muita coisa. Quando ela foi contar que tinha dado certo e que fomos selecionados, todo mundo gritou, explodiu e foi uma alegria”, relembra Luciana Morato, outra jovem atriz do grupo. Pediram apoio da Secretaria para custear o transporte. Quando a ajuda não veio, não se aquietaram: fizeram rifas, apresentações com “ingresso baratinho”, e conseguiram auxilio da OAB.

Os meninos embarcaram na viagem que para muitos era a primeira. A jovem Rebeca Porlan mal conseguia conter a empolgação. “Eu escolhi fazer teatro depois de uma peça que eu fui assistir da Bel. Como tinha muita gente, a Bel fez um bingo para sortear os meninos e eu fui uma das escolhidas. Já faz 4 anos, estou desde os 10. Você chega às vezes desesperada ou triste e o teatro alegra, relaxa, é uma coisa boa, uma experiência muito legal de ver, principalmente quando você está no palco, que você tem o contato com a plateia”, fala.

“Eu não consigo separar a minha vida deste trabalho, a minha vida está muito centrada no teatro. Eu tenho amor demais pelo que faço com esses meninos e eu acho que eu consigo passar isso para eles porque existe uma vontade de fazer muito grande. A gente passa por cada momento lindo dentro da companhia, eu queria que outras pessoas vissem para entender o valor que tem tudo isso”, fala com emoção. Se a dedicação aos jovens alunos impede de se apresentar para o público atualmente, o carinho que desperta em seus alunos parece assegurar que ela, na verdade, nunca deixou os palcos. Depois de agradecer aos presentes no Teatro Alterosa, Lorena Santos, uma das atrizes da Cia., fez questão de puxar uma roda de aplausos e homenagear a professora. E com esse gesto simples, um pequeno lampejo dos momentos e afetos partilhados estava ali, para todo mundo ver.

Jessica Soares (Canal C)
Foto: Daniel Protzner

 

Link da matéria: https://fetobh.art.br/2013/de-corpo-e-alma/

 

 

 

15 de OUTUBRO - DIA DOS PROFESSORES

 

 

 

                                                           

"Àqueles que quando deveriam ser simplesmente professores, foram mestres, nos transmitindo seus conhecimentos e experiências; que quando deveriam ser mestres foram amigos e em sua amizade nos compreenderam e nos incentivou a seguir nosso caminho, expressamos os nossos maiores agradecimentos e o nosso profundo respeito, que sempre serão poucos diante do muito que foi oferecido “.

 

NOSSA DIRETORA VIAJA AOS E.U.A

 

                               

Pela conquista do Prêmio Gestão Escolar 2013 nossa diretora (Marli Ribeiro)  representará a Escola e o DF em uma viagem de intercâmbio aos Estados Unidos. Em território americano, ela visitará algumas escolas em Houston ( Texas), participará de cursos de liderança em Washington (Distrito de Colúmbia).

Desejamos a ela sucesso e boa viagem!!

 

 

 

Paulo Reglus Neves Freire

 

(Recife, 19 de setembro de 1921 — São Paulo, 2 de maio de 1997) foi um educador e filósofo brasileiro. É Patrono da Educação Brasileira.

Paulo Freire é considerado um dos pensadores mais notáveis na história da Pedagogia mundial, tendo influenciado o movimento chamado pedagogia crítica.

A sua prática didática fundamentava-se na crença de que o educando assimilaria o objeto de estudo fazendo uso de uma prática dialética com a realidade, em contraposição à por ele denominada educação bancária, tecnicista e alienante: o educando criaria sua própria educação, fazendo ele próprio o caminho, e não seguindo um já previamente construído; libertando-se de chavões alienantes, o educando seguiria e criaria o rumo do seu aprendizado.

Destacou-se por seu trabalho na área da educação popular, voltada tanto para a escolarização como para a formação da consciência política.

Autor de Pedagogia do Oprimido, um método de alfabetização dialético, se diferenciou do "vanguardismo" dos intelectuais de esquerda tradicionais e sempre defendeu o diálogo com as pessoas simples, não só como método, mas como um modo de ser realmente democrático.

Em 13 de abril de 2012 foi sancionada a lei 12.612 que declara o educador Paulo Freire Patrono da Educação Brasileira.

Foi o brasileiro mais homenageado da história: ganhou 41 títulos de Doutor Honoris Causa de universidades como Harvard, Cambridge e Oxford.

 

 

 

                                                                  

"Não há saber mais ou saber menos. Existe saberes diferentes."

 

 

Algumas imagens da nossa "Mostra Cultural" já estão disponíveis na galeria de fotos. Até o dia 13/09, sexta-feira, todas as atualizações referentes a esse evento de nossa Escola estará concluída!

Parabéns a toda família CEF-04!!!

A nossa “Mostra Cultural 2013” está indo a todo vapor! Tudo muito lindo!             

Em breve postaremos fotos e vídeos desse evento!

CALENDÁRIO ESCOLAR 2014

FIQUE POR DENTRO...

https://www.se.df.gov.br/calendario-escolar.html

 

Notícias

Dicas para professores e pais

12/04/2014 17:19
  Seja envolvente Informações simplesmente ouvidas ou vistas, por exemplo, em uma lousa, não...

EM 2014 ESTAMOS JUNTOS...

08/03/2014 17:56
O ano de 2014 já começou, e com ele uma vasta e longa caminhada se inicia. Esperamos contar com...

Revista Educação

11/09/2013 18:13
Site da Revista Educação disponível! Boa leitura!

Novidades!!!

11/09/2013 10:47
Atenção galera! O link da nossa página no facebook já está disponível! Curtam!

Mostra Cultural do CEF-04 de Planaltina!

10/09/2013 16:57
Amanhã é o grande dia da nossa Mostra Cultural! Sejam todos bem vindos! O folder com todas as...

Site lançado

14/08/2013 01:48
Nosso site foi lançado hoje. Ele está sendo criado para promover uma maior integração e...

Links úteis

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